terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Plaga Zombie (Argentina, 1997)


Filme: Plaga Zombie
Diretor: Pable Parés, Hernán Sáez
Ano: 1997
País: Argentina
Duração: 67 minutos

Plaga Zombie é um filme argentino produzido em 1997 pela independente Farsa Producciones, produtora que já existe há cerca de 20 anos. Sem delongas, vamos à história:

Bill Johnson (Pable Parés) e seu amigo Mike Taylor (Walter Cornás) estão no quarto conversando, quando Mike começa a ouvir sons estranhos e é aparentemente atraído para o terraço do prédio, onde é abduzido por alienígenas, extremamente TOSCOS, diga-se de passagem, que fazem experiências sangrentas com ele. Ele volta, mas começa a se sentir mal e feridas horríveis passam a surgir em suas costas. Bill, que é um estudante de medicina, tenta tratá-lo e é contatado por John West (Berta Muñiz), que o pede para ajudar um amigo com sintomas similares. Logo os dois doentes transformam-se em zumbis. Parece que os alienígenas não perderam tempo, pois já haviam feito o serviço em mais vítimas, e começam a surgir zumbis de todos os lados invadindo a casa. 


Max Giggs (Hernán Sáez), o amigo nerd perito em computadores, aparece na casa e é atacado por uma legião de zumbis, que naturalmente não o farão mal, já que ele é um dos principais personagens e não poderá morrer ainda, e logo se dão mal e conhecem a força dos punhos de John, um famoso ex-lutador de luta-livre, que com seu chapéu de cowboy e uma camisa parecendo um MAIÔ DE ONCINHA, trata de dar uma lição nas criaturas rastejantes com suas melhores armas: seus braços e pernas. 

Eles conseguem escapar e Max diz que precisa fazer um antídoto para combatê-los, porém, os materiais necessários estão no sótão. 

Bill se disfarça de zumbi com os restos de um deles e vai em busca dos materiais, mas logo é descoberto quando um dos zumbis lança um JATO DE VÔMITO verde em sua face, fazendo escorrer todo o seu disfarce. Ele então foge e encontra em uma sala um DESFIBRILADOR (é sempre bom ter um destes em casa, não sei como ainda não tenho um). Assim, por meio dos choques do aparelho, ele consegue se livrar de alguns e voltar ao encontro de seus dois amigos. Porém, os zumbis não são tão idiotas como aparentam, pois eles podem fumar, beber, jogar cartas e até mesmo chamar uma pizza, não pagar e ainda matar o entregador a facadas.

Max abre a porta e vê um MOUSE no chão (boa forma de atrair um nerd de computadores), não resiste e tenta pegá-lo, mas isto poderia ser uma armadilha dos espertos zumbis, que o pegam. Estes zumbis são criativos e sabem como se divertir. Eles amarram Max e com um cortador de grama fazem um pequeno estrago em sua cabeça. 


Black metal zombie?
Rapidamente e surpreendentemente, Bill desenvolve o antídoto para esta praga até então desconhecida, e numa de Dr. West, saí com seu jaleco branco e com uma cartucheira de seringas, juntamente com Bill e sua roupa de oncinha ridícula e calça justa que já deveriam ser suficientes para afastar qualquer ser morto ou vivo. O antídoto realmente funciona tornando os mortos-vivos, apenas mortos novamente. Daí em diante eles vão matando os mortos de várias formas divertidas. Na seqüência ainda temos um dos zumbis fazendo malabarismo com cérebros, entre outras peripécias, e algumas surpresas no final.
Não espere sustos com este filme, os zumbis multicoloridos (feitos com corante para bolos), e
 outros efeitos com massa de modelar, e o que mais encontrassem em casa, estão mais para divertir do que ameaçar. E nesta proposta de diversão, o filme é bem legal, ainda mais considerando os pouquíssimos recursos utilizados, que segundo o IMDb foi de somente $120,00, e também por ter sido feito na Argentina em 1997, que, diferente de agora, não era uma época em que novos filmes deste gênero surgiam a cada semana. Um filme criativo e honesto feito por jovens que gostavam do cinema de horror e que, mesmo sem dinheiro, mostram muito esforço e dedicação. 


Outra coisa legal é que os três principais personagens são bem marcantes e não é difícil simpatizar com eles, cada um com suas características que ficam na memória. Algo que acho não ser necessário é esta tentativa de americanizar o filme, como por exemplo, os nomes dos personagens ou de colocar o FBI na história. Nada que comprometa a diversão, mas típicos nomes latinos seriam interessantes.





O filme foi escrito e dirigido por Pable Parés e Hernán Sáez, que também interpretam os heróis Bill Jonhson e Max Giggs, respectivamente.

Plaga Zombie faz várias referências a Re-Animator, Fome Animal e principalmente Bad Taste.

A saga Plaga Zombie não parou por aí, foram feitas mais duas seqüências para o filme: Plaga Zombie: Zona Mutante e Plaga Zombie: Zona Mutante: Revolución Tóxica, e existe até um desenho animado inspirado nos três caricatos heróis. No site da Farsa podemos encontrar maiores detalhes sobre esta trilogia, com informações técnicas e fotos.
A Farsa Producciones disponibilizou este e outros de seus filmes no youtube. Não deixem de conferir!

Sobre os outros filmes falarei mais adiante.


IMDb: 5,6

Minha Nota: 6,8

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