segunda-feira, 18 de março de 2013

The Machine Girl (Japão, 2008)


Filme: The Machine Girl
Diretor: Noboru Iguchi
Ano: 2008
País: Japão
Duração: 96 minutos




Após o já comentado Tokyo Gore Police, outro filme que pode se enquadrar na categoria "insanidades asiáticas" é o The Machine Girl, também japonês e de 2008. Se o TGP já é um filme que não se leva muito a sério, Machine Girl muito menos, sendo mais escrachado, mas mantendo a fórmula de corpos com máquinas adaptadas e muito sangue esguichando na tela. 



O filme começa com a Machine Girl, Ami, aparecendo para defender um garoto que estava sendo agredido por outros. Com seu uniforme de colegial e sua aparência inocente, ela, sem gentilezas chega decepando membros e metralhando todos com seu braço mecânico. Após este começo a lá Robert Rodriguez ela relembra seu passado, seis meses antes quando Yu, seu irmão menor, se mete em encrencas com a Yakuza mirim e é morto. Como a polícia, que por sinal nem dá as caras no filme, é cúmplice da Yakuza, nada fazem para punir os pequenos responsáveis. É aí que ela parte em busca de vingança, o tema central deste e de muitos outros filmes orientais atualmente.

Ami passa a investigar os reponsáveis a partir de um caderno de Yu com os nomes de seus inimigos. Ela vai até a casa de um deles, mas é agredida pelos seus pais, que após uma briga fritam seu braço à milanesa em uma frigideira, com um efeito muito tosco e exagerado após a fritura. Mas calma, não é aí que ela perde seu braço. Ela, que até então era contra a violência, é uma grande lutadora e torna-se, de repente, um "demônio" e parte em busca de vingança, custe o que custar.
Ami então volta àquela casa que a haviam fritado e mata o filho, colocando sua cabeça na panela de comida da mãe, que é morta em seguida com uma facada na nuca, fazendo-a sangrar diretamente na comida e até saem suas tripas pela boca (??) dando um toque especial para o exótico prato. Em seguida, em uma cena memorável, ela vai até o banheiro onde o pai estava tomando banho e carregando o corpo sem cabeça do filho fala a ótima frase: Lave os cabelos com o sangue de seu filho, e faz com que jorre sangue como uma mangueira na cara do pai.

O próximo alvo de Ami é o filho do chefe da Yakuza, que é tão cruel como seus pais, que costumam matar e torturar seus empregados, como o cozinheiro que é obrigado a comer sushi de seus próprios dedos. Mas Ami é pega por eles, amarrada e torturada. Como castigo seus dedos são cortados e, acidental e convenientemente, o pai tropeça e corta o braço de Ami. Ela consegue escapar e é salva pela mesma família que havia perdido o filho no incidente em que Yu morrera. Eles a treinam e fazem um novo braço especial para ela: uma METRALHADORA.
Com seu novo braço ela busca sua tão esperada vingança, garantindo ótimos momentos de diversão  com membros decepados e banhos de sangue. Temos ainda referências ao clássico filme de Hong Kong, O Mestre da Guilhotina Voadora (filme que merecerá um lugar neste blog), à motosserra adaptada à mão, com em Evil Dead, uma vilã com o sutiã furadeira, a GANGUE DOS PAIS ENTRISTECIDOS, e ainda pessoas cortadas em uma grande variedade de formas, além de uma eficiente forma de tortura: CRAVAR PREGOS na cara nos meliantes.


Este filme ainda nos traz um importante questionamento: como diabos é o avançado mecanismo de gatilho das armas destes filmes? Bom, tanto faz.

Em comparação com o Tokyo Gore Police, Machine Girl é mais comédia, mas mesmo assim, não oferece tanta diversão no quesito mortes absurdas e criativas. Machine Girl também tem mais efeitos de computador, que não são muito bem feitos, mas é uma boa pedida para adeptos das INSANIDADES ASIÁTICAS.

Minha nota: 7,5