domingo, 15 de fevereiro de 2015

Hotel Inferno (Itália, 2013)

Filme: Hotel Inferno
Diretor: Giulio De Santi
Ano: 2013
País: Itália
Duração: 80 minutos
Elenco:  Rayner Bourton, Jessica Carroll, Michael Howe 

Um assassino de aluguel chamado Frank Zimosa é contratado por Jorge Mistrandia, um misterioso milionário que lhe dá a missão de eliminar um casal de assassinos brutais que está hospedado em um hotel. Frank ganha um óculos que filma os seus passos, podendo se comunicar com Mistrandia, receber fotos e vídeos e deve usá-lo durante as execuções.

Frank não apenas precisa matá-los, mas fazer uma espécie de ritual com alguns instrumentos antiquados esmagando seus crânios e extraindo seus cérebros. Mesmo contrariado, Frank realiza o primeiro assassinato brutalmente extraindo o cérebro. Neste momento ele descobre que a vítima também usava um óculos igual ao seu, o que deixa Frank emputecido mas mesmo assim vai ao encontro do outro assassino, que estava no banheiro. Este é um ser deformado que alerta Frank que ele se tornará igual a eles. Frank, após explodir sua cabeça com um tiro, destrói os óculos e desiste da operação, mas Mistrandia ainda pode se comunicar com ele por auto-falantes espalhados pelo hotel e adverte que o local está repleto de seus homens.



Rapidamente começam a caçá-lo pelo hotel e os capangas vão sendo mortos cruelmente por Frank, principalmente tendo os crânios esmagados, decapitados ou explodidos. Frank encontra quartos secretos, inclusive um que aparenta ser uma caverna, com chão de terra e totalmente escuro, onde vivem os homens de Mistrandia. Lá encontra com um dos capangas que aparece com uma motosserra, mas o idiota acaba se decepando com a própria arma.

Pouco vai acontecendo, apenas novas formas de matar vão sendo praticadas por Frank até que ele é capturado e têm a mão esmagada por um capanga de Mistrandia, enquanto este revela à Frank que existem seres de outras dimensões que para ficarem no seu mundo, precisam de muita violência neste mundo, caso contrário, alguns deles podem passar a barreira e entrar em nossa dimensão. Ele conta que desde a idade média, sua família é responsável pela peste negra, para gerar muita dor e violência e manter as coisas equilibradas. Agora, Mistrandia possui alguns destes monstros, mas eles exigem que se faça muita dor para viverem em harmônia.


Mas não sei do que estes seres teriam a reclamar de Frank, já que ele, na tentativa de fugir, acaba mantando muitas pessoas de forma extremamente violenta, apenas sem fazer o tal ritual, que deveria ser enviado digitalmente aos monstros através dos óculos. Olha só que modernos estes monstros ancestrais! E bastariam ver as constantes atrocidades causadas pelos humanos para estarem mais do que satisfeitos...

De qualquer forma, o desequilíbrio já está feito e uma das criaturas aparece no hotel em uma nuvem negra e cuspindo fogo, matando os que aparecem à sua frente. O nosso "herói" consegue matar a criatura atirando em sua cabeça cadavérica e a esmigalhando com os pés, mas este mal não é assim tão fácil de ser eliminado e mais uma vez Frank é capturado. Desta vez ele torna-se a vítima e precisará ser sacrificado para alimentar a sede de dor e agonia das criaturas infernais.


Dirigido por Guilio De Santi, da produtora Necrostorm, Hotel Inferno se assemelha com os seus filmes anteriores no que se refere aos altos níveis de violência e por não ter a divisão entre bem e mal nos seus personagens. Desta vez, o filme tem o objetivo de lembrar um jogo de tiro em primeira pessoa, no estilo de Doom, Quake, Duke Nukem, entre tantos outros. O personagem principal não aparece, apenas vemos sua visão e vamos acompanhando suas ações. Assim como nos jogos, ele possui uma missão, tem que enfrentar inimigos de diferentes dificuldades, vai sofrendo danos e pode se recuperar com kit de primeiros socorros, vai encontrando itens, armas e áreas secretas, precisa criar estratégias para sair de salas, além de possuir um chefe final. Até sua voz forçada lembra a dos jogos como Duke Nukem.

A ideia de filmagem em primeira pessoa até é interessante, mas o roteiro é bem fraquinho e o filme acaba ficando um pouco repetitivo, apenas com Frank fugindo e matando quem aparecer pela frente. De qualquer forma, vale pela carnificina exagerada e nada mais. Portanto, não muito recomendável aos que procuram algo além disso. 

Para complementar, foi incluído um ser inominável de outra dimensão que parece ter vindo de um conto de H.P. Lovecraft, mas que diferente das criaturas do autor, o monstro do filme acaba aparecendo demais e de forma toscamente computadorizada. Talvez ficasse melhor não mostrar tanto, mas enfim.
Segundo o site da Necrostorm, já está prevista uma continuação para 2015.

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