domingo, 16 de junho de 2013

Adam Chaplin (Itália, 2011)

Filme: Adam Chaplin
Diretor: Emanuele De Santi, Giulio De Santi, Alessandro Gramanti 
Ano: 2011
País: Itália
Duração: 84 minutos
Elenco: Emanuele De Santi, Giulio De Santi, Alessandro Gramanti 










Depois de ler críticas favoráveis e a promessa de muito sangue, fiquei na expectativa de ver o filme italiano Adam Chaplin, de 2011. Vi e me decepcionei um pouco. Há sim muito sangue e violência extrema mas deixa a desejar. Mas vamos à sinopse do filme:

Em um futuro pós-apocalíptico, em um local com o nome idiota de "Heaven Valley", o chefe da máfia Denny Richards, um cruel homem mascarado e desfigurado que sobrevive por aparelhos que bombeiam sangue para manter o seu corpo, mata a esposa de Adam. Como de costume, Adam vai vingar sua amada mas, além de ter o físico de um lutador profissional, uma espécie de Corvo anabolizado, ainda conta com a ajuda de um demônio que reside em suas costas, que o dá força e poderes sobre-humanos, matando todos os que tentarem impedí-lo, inclusive a polícia, que é corrupta e controlada pela máfia.


A história, que não tem nada de mais, é complementada com muito sangue, violência e pessoas deformadas, tudo de forma muito exagerado. Até aí, tudo bem, mas Adam consegue, sem problemas, ir eliminando seus oponentes golpeando-os com milhares de socos em frações de segundos. As cenas violentas com muito sangue e efeitos não computadorizados, são o ponto alto e principal atrativo do filme, mas muitas são comprometidas, ao meu ver, pelo uso excessivo de efeitos de computador (CGI), que tornam o filme muito artificial e decepcionante neste sentido. Há uma cena em que Adam empala um dos vilões e o carrega como se fosse uma bandeira, mas isso é feito com um efeito computadorizado muito tosco. Seria melhor e mais fácil, se usassem um boneco.


Apenas lembrando que este é o meu ponto de vista, que prefiro aqueles velhos efeitos criativos e práticos, sem tanto uso tecnológico, mas acredito que muitos poderão gostar das cenas. 


Além disso, o filme chega a ser entediante durante alguns longos e desnecessários discursos. O final e melhor momento do filme, apresenta uma boa sequencia de luta, mais parecendo um anime live action ultra-violento (usando inclusive uma tecnologia chamada H.A.B.S - Hyperrealistic Anime Blood Simulation), mas não é difícil imaginar que o herói fortão e com super-poderes não terá dificuldades para matar o deformado e debilitado vilão.




O filme segue a linha do recente cinema gore japonês, com MUITO sangue e violência extremamente exageradas, mas diferente dos orientais, não espere se divertir como em Tokyo Gore Police ou The Machine Girl, pois este parece se levar a sério demais.  De qualquer forma, vale pelo sangue e também por ser um filme independente, escrito e dirigido pelo próprio Adam (Emanuele de Santi). Assistam e tirem suas conclusões.

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