Filme: The Machine Girl
Diretor: Noboru Iguchi
Ano: 2008
País: Japão
Duração: 96 minutos
Após o já comentado Tokyo Gore Police, outro filme que pode se enquadrar na categoria "insanidades
asiáticas" é o The Machine Girl, também japonês e de 2008. Se o TGP já é
um filme que não se leva muito a sério, Machine Girl muito menos, sendo mais
escrachado, mas mantendo a fórmula de corpos com máquinas adaptadas e muito
sangue esguichando na tela.
O filme começa com a
Machine Girl, Ami, aparecendo para defender um garoto que estava sendo agredido
por outros. Com seu uniforme de colegial e sua aparência inocente, ela, sem
gentilezas chega decepando membros e metralhando todos com seu braço mecânico.
Após este começo a lá Robert Rodriguez ela relembra seu passado, seis meses
antes quando Yu, seu irmão menor, se mete em encrencas com a Yakuza mirim e é
morto. Como a polícia, que por sinal nem dá as caras no filme, é cúmplice da
Yakuza, nada fazem para punir os pequenos responsáveis. É aí que ela parte em
busca de vingança, o tema central deste e de muitos outros filmes orientais
atualmente.
Ami passa a investigar os
reponsáveis a partir de um caderno de Yu com os nomes de seus inimigos. Ela vai
até a casa de um deles, mas é agredida pelos seus pais, que após uma briga
fritam seu braço à milanesa em uma frigideira, com um efeito muito tosco e
exagerado após a fritura. Mas calma, não é aí que ela perde seu braço. Ela, que
até então era contra a violência, é uma grande lutadora e torna-se, de repente,
um "demônio" e parte em busca de vingança, custe o que custar.
Ami então volta àquela
casa que a haviam fritado e mata o filho, colocando sua cabeça na panela de
comida da mãe, que é morta em seguida com uma facada na nuca, fazendo-a sangrar
diretamente na comida e até saem suas tripas pela boca (??) dando um toque
especial para o exótico prato. Em seguida, em uma cena memorável, ela vai até o
banheiro onde o pai estava tomando banho e carregando o corpo sem cabeça do
filho fala a ótima frase: Lave os cabelos com o sangue de seu filho, e faz com
que jorre sangue como uma mangueira na cara do pai.
O próximo alvo de Ami é o
filho do chefe da Yakuza, que é tão cruel como seus pais, que costumam matar e
torturar seus empregados, como o cozinheiro que é obrigado a comer sushi de
seus próprios dedos. Mas Ami é pega por eles, amarrada e torturada. Como
castigo seus dedos são cortados e, acidental e convenientemente, o pai tropeça
e corta o braço de Ami. Ela consegue escapar e é salva pela mesma família que
havia perdido o filho no incidente em que Yu morrera. Eles a treinam e fazem um
novo braço especial para ela: uma METRALHADORA.
Com seu novo braço ela
busca sua tão esperada vingança, garantindo ótimos momentos de diversão com membros decepados e banhos de sangue. Temos
ainda referências ao clássico filme de Hong Kong, O Mestre da Guilhotina
Voadora (filme que merecerá um lugar neste blog), à motosserra adaptada à mão,
com em Evil Dead, uma vilã com o sutiã furadeira, a GANGUE DOS PAIS
ENTRISTECIDOS, e ainda pessoas cortadas em uma grande variedade de formas, além
de uma eficiente forma de tortura: CRAVAR PREGOS na cara nos meliantes.
Este filme ainda nos traz um importante questionamento: como diabos é o avançado mecanismo de gatilho das armas destes filmes? Bom, tanto faz.
Em comparação com o Tokyo
Gore Police, Machine Girl é mais comédia, mas mesmo assim, não oferece tanta
diversão no quesito mortes absurdas e criativas. Machine Girl também tem mais
efeitos de computador, que não são muito bem feitos, mas é uma boa pedida para
adeptos das INSANIDADES ASIÁTICAS.
Minha nota: 7,5